Amigos estas duas semanas que passaram foram incrivelmente marcantes! Pena que foi apenas pra confirmar o que eu já sabia! Itabira está de pernas pro ar. Tragédia 1 Fiz uma compra no maior super mercado de Itabira no dia 20 de Janeiro, este tem uma propaganda falsa em uma das mais ouvidas rádios de Itabira toda manhã, dizendo que a entrega é garantida, no mesmo dia e que tem compromisso com o consumidor e coisa e tal... Quando fui pagar me informaram que não fazem entrega nos domingos, então pedi pra que entregassem na segunda após as 17 horas, que é o horário que eu estou em casa.
Pra minha surpresa, as 21h ainda não tinham entregado. foi então que liguei pro mesmo e me informaram que poderia esperar que entregariam ainda naquele dia. Esperei acordada até meia noite e meia e nada! No dia seguinte liguei na parte da manhã e fui hiper mal atendida por um funcionário que dizia que ia passar a ligação pra um responsável e voltava a ligação pra ele sem nem ao menos chamar. Por fim ele apelou e disse que iria até lá. quando por fim eu consegui falar com alguém me falaram que a compra ainda estava lá, mas que haveriam de entregar até as 11 da manhã, passei então o nome de uma vizinha pra receber, pois estava trabalhando. Voltei as 13h do meu horário de almoço sem a compra ter chegado, tornei a ligar e dessa vez fui mais clara e disse que se não entregassem, iria denuncia-los na mesma radio que eles fazem a propaganda. Bom, quando cheguei em casa ás 17h entregaram a bendita. tinha feito sacolão, mas tive que jogar o quiabo quase todo fora, pois estava durinho.
Fico eu pensando aqui com meus botões: será que em algum outro lugar acontece isso??? você faz uma compra e só a entregam dois dias depois e mesmo assim depois de brigar muito? Acho que é só na "cidade do bem viver" mesmo!
Tragédia 2
Estava eu em plena sexta-feira dia 29 de Fevereiro em um bairro da zona rural de Itabira, "chapada" às 19 horas
no ponto, esperando o ônibus pra casa. Ônibus na chapada demora muito, as vezes com intervalo de mais de duas horas entre um e outro. o que eu esperava passaria por volta das 19:10.
Quando o ônibus veio, dei sinal três vezes e o abençoado do motorista que na minha opinião estava sonhando em ser piloto, pois estava com a cabeça nas nuvens, não parou!!! tive que pegar o ônibus que saiu às 21:20, é mole ou quer mais???
Tragédia 3 e a pior na minha opinião Foi a que me deixou mais irritada, indignada, e chateada.
Aconteceu nessa quinta-feira passada dia 3 de Março. Para quem não sabe, a dois anos atrás passei por uma cirurgia chamada de bariátrica ou a famosa "cirurgia de redução de estômago". Itabira chegou a realizar a alguns anos atrás mais de cem dessas cirurgias, sendo considerada pioneira nessa área e foi até instrumento de campanha política do nosso "querido" prefeito, que nela afirmava que ainda iria fazer muito mais.
Temos um grupo que a anos se reúne nas quintas-feiras, que se chama "Renascer". Nele se reúnem pessoas que fizeram e que tem intenção de fazer a cirurgia.
Faço parte deste grupo dês de que operei em Dezembro de 2009.
O grupo renascer durante muitos anos foi coordenado por uma assistente social, que também já passou pela cirurgia e que por falta de tempo não frequenta mais o mesmo. No grupo trocamos experiências, tiramos dúvidas, realizamos atividades para controlar a ansiedade, entre outras coisas que são necessárias pra quem passa por esse processo de transformação radical em sua vida.
Durante um bom tempo ficamos sem acompanhamento nenhum, sem lugar direito pra reunir, sem acompanhamento médico adequado, o que estava acarretando em várias pessoas adoecendo, se deprimindo e chegamos até a óbito de um pós operado. Então resolvemos escrever uma carta para o prefeito de Itabira explicando nossa situação, e praticamente pedindo socorro! O prefeito deu carta branca pro secretário da saúde fazer o que pudesse para nos ajudar e em reunião o mesmo nos garantiu que faria o que pudesse para a melhoria da saúde dos pós operados e do desenvolvimento do grupo.
O secretário da saúde alguns meses depois colocou sua filha que é psicóloga para coordenar o grupo, que realmente está em uma condição mais favorável após a carta que mandamos.
O problema é que a querida filha do secretário, eu não sei porque, parece que não vai nenhum pouco com minha cara, eu suspeito que possa ser porque faço oposição ao governo atual, ou porque não aceito desaforos de cabeça baixa. Fiquei um período de tempo sem frequentar o grupo, pois as reuniões são no meu horário de serviço, mas fazia um esforço de ir pelo menos uma vez por mês. Tem três semanas que comecei a ir frequente, pois minha supervisora conversou com uma assistente social sobre a minha necessidade de estar participando, eu também estava adoecendo e a muito tempo se acompanhamento médico; então a assistente social ligou para a coordenadora do grupo e pediu pra ela liberar uma declaração pra que eu pudesse voltar a frequentar sem dar problemas no serviço e ela aceitou.
Continua sendo difícil pra mim ir frequentemente nas reuniões, pois meu filho de 4 anos fica em uma creche pública, e não tenho com quem deixar. Para eu ir tenho que tira-lo mais cedo da creche e levá-lo comigo. Só que na ultima reunião que eu fui a coordenadora e filinha do secretário disse que estava proibido de levar acompanhante a partir da próxima reunião, que se fosse teria que ficar do lado de fora da sala esperando. Interroguei a mesma sobre minhas condições e ela disse que era pra eu pedir as funcionárias da creche pra ficar com ele até mais tarde ( em que mundinho ela acha que está vivendo hém?), ou deixar com qualquer outra pessoa, que o problema era meu. Disse a ela que iria procurar saber dos meus direitos, pois ir a reunião é um direito meu e uma necessidade que nós que passamos por essa cirurgia temos, deixei claro também que se hoje ela está ali e o grupo obteve alguns ganhos, foi porque eu, juntamente com algumas outras pessoas do grupo corremos atrás. O pior de tudo é que tive certeza que o ataque foi pessoal, pois um amigo do grupo chegou atrasado e não havia escutado a discussão. Ele sempre leva o filho dele e ela não falou nada do assunto com ele, quando ele saiu pediu pra na próxima reunião tentar chegar mais cedo. Acho realmente que a nova "regrinha" que ela deixou claro que não partiu da Secretaria Municipal de Saúde e sim da cabecinha dela só servia pra mim. Veremos na semana que vem, pois quero lembrar a todos que o local que usamos pra nos reunir é público e eu tenho direito de frequentá-lo sempre que eu precisar! Prepara a polícia militar pra me receber e me tirar de lá, pois estarei presente na mesma hora e local e com o meu filho. Tenho certeza que se fosse filho dela ela não o deixaria na mão de qualquer pessoa pra nada.
Esta é a realidade do dia a dia na "cidade do bem viver" que está "consolidando suas conquistas".
